sábado, maio 14, 2005

Matéria imparcial sobre anime e mangá:

Com os olhos grandes e brilhantes, além das roupas fofas, não teria como os desenhos japoneses não virarem febre e terem tantos adeptos aqui no Brasil.
Os mangás são quadrinhos japoneses, que tem sua origem nos primórdios do período Edo no Japão (1600-1865). Os criadores de Mangá são chamados de mangakas, e depois da segunda guerra mundial, alguns sofreram influência dos quadrinhos americanos, e dai surgiu o mangá moderno que conhecemos hoje. O Japão é o maior produtor mundial de quadrinhos, estima-se que cerca de 3000 mangakas trabalham atualmente com pelo menos uma publicação de mangá.
Agora as diferenças mais marcantes entre os mangás e os quadrinhos norte-americanos: primeiro que os mangás em sua maioria são branco e preto, tem formatos deferentes e costumam ser um pouco grandes (entre 200 a 500 páginas) e sai por volta de 300 e 500 ienes (2 a 4 dólares), e praticamente não existe propaganda. No Japão eles são feitos de jornal ou papel reciclável, e normalmente logo depois que uma pessoa lê, ela coloca para reciclar seu exemplar. Existem vários tipos de mangás: para meninas, para meninos, para adolescentes e para adultos.
Anime no Japão se refere a qualquer desenho animado. Mas no ocidente, anime refere-se ao estilo mangá, só que animado.
Atualmente em São Paulo, os eventos de animes e mangás têm ganho um espaço muito grande. Os dois maiores eventos que ocorrem no mês de julho são a Animecon (www.animecon.com.br) e a AnimeFriends (www.animefriends.com.br) que trouxe cantores do Japão que cantam temas das principais séries japonesas.
A ramificação é muito grande nesses eventos, além da exibição dos animes, venda de mangás, tem a apresentação de cosplay (pessoas vestidas de seus personagens preferidos, fazendo apresentação de como os personagens são) e a montagem de garage kits (bonecos em miniatura para montar, pintar e colar dos personagens de anime).
A cultura japonesa é muito rica, e graças a essa invasão anime, muitos estão descobrindo tantas maravilhas japonesas.

Helga Wirthmann Takeno

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